As 7 perguntas que você precisa fazer ao profissional antes de passar pela hipnoterapia

As 7 perguntas que você precisa fazer ao profissional antes de passar pela hipnoterapia

A hipnoterapia é um processo fantástico para o tratamento de problemas emocionais (auxiliando até mesmo em problemas físicos), mas como toda e qualquer área do conhecimento e serviço é necessário se tomar alguns cuidados ao escolher o profissional em que irá confiar suas questões de vida.

 

Não é porque a hipnoterapia é um dos processos mais eficientes (se não o mais eficiente) no tratamento de diversos sintomas, que qualquer tipo de hipnoterapia ou profissional te trará resultados.

 

Por isso, preparei uma lista com 7 perguntas que você precisa fazer ao profissional antes de fechar um tratamento com ele. É muito importante compreender que dar uma atenção especial para essa lista irá aumentar ainda mais a chance de sucesso no seu processo terapêutico. Vamos às perguntas:

 

1.      Ele realmente trabalha atendendo com hipnoterapia ou só sabe hipnose e vai testar uma terapia em você?

Essa pergunta parece óbvia, mas não é. Muitas pessoas pensam que para fazer hipnoterapia basta saber hipnotizar e pronto, mas a hipnose em si é 10% do processo terapêutico. Comentarei sobre o processo de tratamento nas próximas perguntas, mas aqui é importante compreender que quanto mais experiência ele tiver, quanto mais vivência na área terapêutica, mais chance existe de sucesso.

 

Não importa onde a outra pessoa tenha aprendido hipnose: na internet ou presencial, seja lá qual for a instituição de ensino, se ele aprendeu apenas a colocar alguém em transe, não significa que saberá fazer terapia.

 

Ainda, mesmo que ele tenha feito um curso de hipnoterapia, se ele não trabalha com isso, terá menos condição de conseguir lidar com situações corriqueiras do atendimento, que pode ser aprendida apenas na prática. Nenhum curso teórico tem condição de cobrir tudo o que pode acontecer nos atendimentos.

 

Entenda, certamente um terapeuta experiente não terá passado por todas as situações possíveis, mas ele terá o que chamamos de know how, que é saber fazer o que for preciso em casos fora do habitual. E como esse know how é desenvolvido? Se você respondeu trabalhando e atendendo, você está correto. E de que maneira trabalhar na área dará condição para que um hipnoterapeuta profissional lide com situações fora do comum? Pois toda experiência gera conhecimento, que será colocado em prática posteriormente. Estar exposto aos diversos tipos de casos na clínica irá ajudar nos próximos casos, quase que por instinto (que aliás, instinto é o nome dado ao aprendizado internalizado em nosso subconsciente).

 

Portanto o primeiro ponto a considerar antes de fazer sua hipnoterapia é: faça com alguém que trabalhe na área como hipnoterapeuta.

 

2.      Onde ele realizou a formação?

Outro ponto de referência muito importante é a instituição de aprendizado, a linha filosófica seguida pelo profissional.

 

Não quero dizer que “só porque fez em tal lugar” é melhor ou pior que outra pessoa. Mas é inegável que existe uma chance muito maior de sucesso quando o profissional segue uma linha de pensamento e tratamento de uma instituição que apresenta mais resultados.

 

Vou exemplificar para ficar mais claro. Qual dos dois profissionais terão mais chance de te proporcionar bons resultados?

 

O profissional 1, que aprendeu hipnose pela internet, gostou e resolveu se aprofundar. Ele fez alguns cursos para aprender a hipnotizar e decidiu começar a trabalhar na área terapêutica. Buscou as opções no mercado, mas como não tinha muito para investir (na verdade não achava que fazia muita diferença, porque também achava que hipnoterapia era tudo a mesma coisa, seja lá onde aprendesse) fez com alguém que você nem conhece, nunca ouviu falar, não possui nem histórico quando pesquisa no Google; OU

 

O profissional 2, por se preocupar realmente com os resultados, investiu muito tempo e dinheiro com livros, cursos e bons treinamentos, sabendo que existe sim processos mais eficientes que outros.

 

Qual dos dois você acredita que te dá mais chance de conseguir o que deseja?

 

Claramente é o profissional 2 e foi por também concordar com isso que eu mesmo sempre me preocupei com isso.

 

Eu sou uma pessoa que acredita que quem faz a diferença é o indivíduo, não o meio onde ele aprendeu, mas também seria burrice não aceitar a seguinte realidade: é preciso a união de um indivíduo diferenciado com um processo validado.

Por exemplo, após muito tempo de pesquisa eu cheguei até a Omni Hypnosis Training Center. E qual a importância disso? A Omni é o primeiro instituto de hipnose do mundo (com sede em 17 países) que possui o certificado de qualidade ISO 9001 para seu processo de tratamento em hipnoterapia, isso garante que o sucesso obtido nos EUA, Alemanha, Japão, Suíça, também seja obtido aqui.

 

Então eu consigo hoje o que sempre tive vontade: acelerar o processo de tratamento das pessoas que me procuram (desde a época que atendia apenas como psicólogo com metodologia tradicional), pois tenho um processo validado, com certificado de qualidade.

 

Então, o segundo ponto a considerar antes de fazer sua hipnoterapia é: faça com alguém que tenha estudado em institutos reconhecidos e certificados.

 

3.      Ele já passou/passa/passaria pelo processo que utiliza?

Esse aqui é um filtro bem interessante de se observar. Ele diz respeito do quanto o profissional realmente valoriza o trabalho que faz (ou diz fazer).

 

Eu não teria coragem de ir a um restaurante em que o cozinheiro não come a própria comida.

 

Para quem está de fora talvez não esteja tão familiarizado com essa ideia, mas qualquer tipo de terapia serve tanto para ajudar a resolver problemas, como para otimizar resultados. Se o profissional justifica que não tem nenhum problema para resolver, por isso nunca fez (o que é incomum, mas possível de acontecer) ele, pelo menos, deve estar preocupado em se melhorar a cada dia para oferecer sempre o melhor.

 

Agora, se por algum motivo irracional, ele deixou escapar que a hipnoterapia não é para ele, apenas para tipo A ou B de pessoas, caia fora sem medo de ser feliz.

 

Todos que já passaram pelo processo de hipnoterapia avançada tem um desejo ardente dentro de si que todas as pessoas possam passar por aquela transformação também (pelo menos é assim que acontece comigo, tanto que trabalho nessa área, e já passei algumas vezes para resolver minhas próprias questões e melhorar minha performance). Se o profissional que encontrou nunca passou, ou nem deseja passar, pelo tratamento que ele mesmo oferece, esse é um bom sinal de que talvez ele não coloque muita fé em seu potencial ou do da técnica que ele utiliza e, vai por mim, isso influencia muito no resultado.

 

Sendo assim, o terceiro ponto a considerar antes de fazer sua hipnoterapia é: faça com alguém que valorize tanto seu trabalho que ele próprio passa por ele para benefício próprio.

 

4.      Qual a diferença para ele da hipnoterapia para os demais tipos de terapia?

Essa pergunta é mais para que você possa se orientar sobre o posicionamento do hipnoterapeuta a respeito de outras abordagens. Na área de desenvolvimento humano não existe milagre, existem sim abordagens que se mostram mais eficazes que outras, mas todas são válidas, o que muda é o objetivo de cada um que está procurando.

 

Não vem ao caso aqui eu explicar como cada uma das abordagens de conhecimento trabalha, até porque eu mesmo não tenho propriedade para responder tal questão, mas o importante aqui é entender o posicionamento do profissional em relação a sua forma de trabalhar.

 

Quanto mais aberto ele for em relação a sua possibilidade de escolha por outros métodos, mais você pode entender sobre sua confiança na maneira que trabalha. Isso porque quando algo que realmente funciona bem não é necessário se falar, falar e falar sobre o como aquilo é melhor que outra coisa. Talvez em alguns seguimentos é possível defender seu produto, mas na área de desenvolvimento humano, quando o que vale mesmo é a disposição do cliente para a mudança, o desejo de resolver por si os próprios problemas, o que é menos relevante é o processo utilizado.

 

A hipnoterapia se mostra mais eficiente em muitos casos? Sim. Isso significa que as outras abordagens não trazem benefício para quem as utiliza? É claro que trazem. Eu mesmo já tive clientes que preferiram realizar sessões de psicoterapia, ao invés de hipnoterapia, porque ainda não se sentiam 100% dispostos a mexer em algumas questões, de maneira tão intensa como exige a abordagem com que eu trabalho. Existem abordagens que são mais permissivas, que dão mais abertura para a pessoa ir caminhando no seu próprio tempo e rítimo, essas abordagens com certeza trarão benefícios para muitas pessoas também.

 

Mas também existem pessoas que estão com um senso de urgência e já “de saco cheio” daquele sofrimento, dispostas a fazer o que for preciso, falar sobre o que for preciso, lidar com o que for preciso para resolver, e essas terão excelentes resultados dentro da hipnoterapia.

 

Portanto o quarto ponto a considerar antes de fazer sua hipnoterapia é: escolha alguém que demonstre respeito em relação a outras abordagens teóricas, pois não existe pior ou melhor, existe mais ou menos adequada para um público ou situação.

 

5.      O que ele pensa sobre uso de medicamentos?

É extremamente importante compreender que nenhum hipnoterapeuta (a não ser que também seja médico) pode receitar ou tirar qualquer medicamento.

 

Mas, o mais importante aqui, é também você verificar a postura desse profissional em relação ao uso de medicamentos.

 

Eu mesmo sou contra apena ficar usando um medicamento para controlar o sintoma e falarei sobre isso na próxima pergunta, mas dentro dos anos em que me dedico a estudar e trabalhar para ajudar o maior número de pessoas possíveis a resolverem seu sofrimento, fica claro para mim, assim como é de fato, que o ser humano é um organismo complexo, formado por mente e corpo. Uma parte biológica e psicológica. Existem momentos que o uso de medicamento se torna necessário para controlar sintomas, tratar as feridas físicas, enquanto um trabalho emocional complementar é realizado em paralelo.

 

Muitas doenças, se não todas, possuem uma raiz emocional. Talvez você conheça, ou não, o termo “doenças psicossomáticas”, que são doenças geradas visivelmente por emoções disfuncionais que se manifestam fisicamente, como gastrite, enxaqueca, úlcera, fibromialgia, dentre tantas outras, elas ocorrem, porque somos corpo e mente unidos, onde estas “partes” se influenciam simultaneamente. Seguindo esta linha de raciocínio, o sofrimento emocional é tão grande que nosso corpo passa a se adaptar para atender a essa demanda. Quando isso ocorre, quando o corpo físico já está doente, se faz necessário uso de medicamentos, às vezes até cirurgias, para controlar os sintomas e, paralelo a isso, tratamentos de cunho emocional para trabalhar na causa. Isso sem mencionar doenças puramente emocionais como depressão, ansiedade, fobias, pânico, etc.

 

Portanto, se o hipnoterapeuta se posicionar absolutamente contra o uso de medicamentos, caindo até mesmo no erro de pedir para que pare ou não procure orientação médica sobre isso, novamente, caia fora.

 

O que fazemos aqui não é milagre, é cuidar do corpo como um organismo complexo e, quem pode dizer se e por quanto tempo você precisa usar qualquer medicamento é seu médico. Assim como ele não tem conhecimento para dizer se você deve continuar ou parar sua terapia, pois não estudou para isso, outros que não são médicos também não tem conhecimento para dar ou tirar um medicamento.

 

A informação indispensável que precisa ser guardada é que apenas o medicamento não resolverá seu problema.

Logo o quinto ponto a considerar antes de fazer sua hipnoterapia é: escolha um profissional que reconheça seu trabalho como uma das partes de um processo complexo de cuidado de saúde.

 

6.      O processo que ele usa vai apenas retirar o sintoma?

Atualmente é consenso na maioria das áreas de cuidado humano que sua dor, seu problema, seu sofrimento é apenas um sintoma. E o que isso quer dizer? Quer dizer que o que você percebe e quer resolver é apenas o resultado de uma cadeia interna muito profundo e desconhecida.

 

Nossa mente existe para nos proteger, nos preservar, nos fazer viver. Por anos e anos ela vem se desenvolvendo para nos manter seguros e tudo o que é gerado por ela é um “esquema de segurança” para atingir uma homeostase (um equilíbrio). Para se retirar qualquer coisa, de maneira segura, que foi gerada por ela, é preciso compreender e refazer a cadeia interna que gerou aquilo.

 

Talvez aqui você já possa compreender o motivo de ter certeza que o hipnoterapeuta não vai apenas buscar retirar o sintoma, mas sim encontrar e tratar a causa dele.

 

maior risco é sua mente gerar um sintoma diferente (às vezes, pior que o anterior) para suprir a necessidade daquela cadeia preexistente que gerava o sintoma anterior, ou seja, você tira uma fobia e pode aparecer uma depressão no lugar. O menor dos riscos é não funcionar, já que sua mente subconsciente (seu verdadeiro eu) é bem mais forte e inteligente.

 

Lembre-se: sua mente está gerando aquele sintoma para se adaptar a uma demanda emocional interna, ou seja, um padrão criado. Quando tratamos essa cadeia, desfazemos o padrão, a própria mente não terá mais que gerar o sintoma.

 

Portanto o sexto ponto a considerar antes de fazer sua hipnoterapia é: faça hipnoterapia com um profissional que compreenda que existe algo por detrás daquele sintoma, para que a causa dele seja resolvida.

 

7.      Ele te dá garantia de que o problema será resolvido?

Se ele disser que “sim”, mais uma vez, caia fora!

 

Isso porque a única maneira de qualquer tratamento emocional dar certo é se a própria pessoa se responsabilizar por sua melhora. O cliente deve estar 100% disposto a fazer tudo dentro e fora da terapia para resolver seu problema.

 

Outros fatores podem influenciar nosso bem-estar como o ambiente que estamos inseridos, o que comemos, nossos hábitos de saúde, vícios paralelos, etc. Quem tem que estar disposto a mudar o que for preciso é o cliente, se ele não estiver ciente e disposto, a mudança não ocorrerá, ou pelo menos, não no grau que gostaria.

 

Isso não pode ser negligenciado pelo hipnoterapeuta e se ele, de alguma forma, afirmar que apenas a terapia transformará sua vida, cuidado, pois ele não foi capaz de te fazer o mais importante: a terapia irá tratar muitas coisas importantes que estão mal resolvidas, irá fazer uma verdadeira faxina na sua mente e te ajudará a ter um posicionamento e sentimento diferente em relação a vida, mas você terá que estar disposto a agir por si diante das situações de sua vida.

 

Para finalizar então o sétimo ponto a considerar antes de fazer sua hipnoterapia é: faça hipnoterapia com um profissional que saiba seu lugar e que também te oriente sobre todas as suas responsabilidades para que o tratamento dê realmente resultado.

 

Estas 7 perguntas te darão claridade de direção quando buscar realizar seu processo de hipnoterapia. Tendo essas questões respondidas de maneira adequada, a chance de bons resultados é muito grande, já que saberá que estará lidando com um profissional consciente, dedicado e comprometido.

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